
Alguém aí já ouviu a frase: “Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive”? (Jim Rohn). O que isso significa?
Faça um rápido teste comigo. Pense nas cinco pessoas com as quais você passa a maior parte do seu tempo. Quais são alguns dos traços ou particularidades que se destacam nelas? Agora, note se essas características não estão em você também, em menor ou maior grau. Percebe como essa afirmação tem lógica? Isso é possível, porque como seres humanos, somos extremamente influenciados por quem está próximo de nós.
Naturalmente, temos a tendência de nos relacionarmos com pessoas cujas crenças, ideias e valores são parecidos com os nossos e que podem, desse modo, contribuir positiva ou negativamente com nossa forma de ver e viver a vida.
O que quero dizer é, que a influência social que recebemos, pode nos beneficiar ou nos atrapalhar. Isso vai depender somente de nós.
Pode parecer duro, mas por isso é muito importante aprendermos a limitar o nosso tempo com aqueles que andam em uma frequência muito diferente da nossa; isto é, numa frequência muito abaixo do nosso propósito de vida. Faz sentido? Não estou falando de buscarmos um padrão perfeito de relacionamento, onde ganhamos o tempo todo, pois isso não é viável ou sustentável. Só quero ressaltar que nunca vão existir 5 pessoas à nossa altura, enquanto não estivermos bem e contente com a nossa essência, certos de quem somos em Deus e do que queremos pra nós.
Assim, quando perceber que os grupos a que pertence estão te sugando pra baixo e te impedindo de avançar; é hora de sair deles. Veja esse exemplo: se um amigo de adolescência se reconecta com você e em pouco tempo começa a dizer que você não é a mesma pessoa de antes, tem algo errado aí. Sabe por que? Porque ninguém deve ter o mesmo comportamento de quando tinha 15 anos. Todos nós precisamos buscar a transformação e o crescimento. Se o seu amigo ainda é o mesmo de antes, com as mesmas características comportamentais, significa que ele infelizmente não cresceu, não amadureceu e ainda espera viver as mesmas experiências da adolescência. Vamos admitir que muitos de nós conhecemos pessoas assim, não é mesmo?
Cabe a nós decidirmos se queremos continuar nesse círculo vicioso de amizades que não contribuem em nada, ou se preferimos estar com aqueles que nos influenciam, positivamente, e nos inspiram a influenciar também. Aqueles que são pró-ativos e nos incentivam a sermos nossa melhor versão; que nos levam a voos mais altos e contribuem para que a nossa vida transborde na vida de outros.
Que tal explorar melhor como você elege suas crenças de influência pra sua vida?